sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Uma Nova NAVAL?

Post de Rogério Neves, sacado do seu blog MARCHA DO VAPOR:

O DIA QUE PODE SER DA “REVOLUÇÃO DA REGENERAÇÃO NAVALISTA”
O dia 24 de Agosto, seja de que ano for é e será sempre uma data muito respeitada pelos Figueirenses pois neste dia homenageia-se e evoca-se “ A Revolução Liberal” que ocorreu em 24 de Agosto de 1820 e dela foi principal mentor e respeitada figura de proa o figueirense Manuel Fernandes Tomaz (ou Thomaz), ao qual Almeida Garrett chamou Patriarca da Regeneração Portuguesa.
Ontem 24 de Agosto poderá ter sido o “Dia da Regeneração da Veneranda  Associação Naval 1º de Maio fundada no ano de 1893 com a apresentação dos Corpos Sociais da (Novel) Associação Naval 1º de Maio 1893 instituição recentemente criada que tem como objectivo principal e primordial devolver à Associação Naval 1º de Maio o “Prestigio de uma colectividade com 124 anos”, “Devolver o ecletismo aquele que foi dos mais ecléticos clubes figueirenses” e sobretudo “apoiar os jovens na pratica das modalidades desportivas que escolheram como opção.

Institucionalmente ou no Quadro Competitivo do Desporto Português vai eventualmente aparecer a partir de agora  uma Naval 1º de Maio a participar em três frentes, quiçá até por capricho se defrontar contra si mesma.

É isto que de momento vamos tentar explicar de forma sintética e simples para que todos compreendam. Em 1 de Maio de 1893 foi fundada a Associação Naval 1º de Maio, clube que hoje ostenta 124 anos de passado desportivo e é simplesmente a 3ª ou 4ª colectividade mais antiga do país.

No ano de 2010, Aprigio Santos resolveu constituir a Naval Futebol SAD (de má memória) um produto toxico com o intuito de mistificar dívidas e outros assuntos pouco confessáveis. Mais ou menos por esta altura e quando os homens do futebol inventaram aquele “Chavão” da ” engenharia financeira” também Aprigio não se quis deixar ficar atrás e constituiu uma série de empresas a gravitar  há volta da Naval que tiveram nomes pomposos “Naval SPJ” “Naval Capital” e Naval Imobiliária”, contudo, nunca ninguém soube o que eram estas mirabolosas empresas.

De facto os sócios da Naval nunca souberam o que era isto escreva-se entretanto que também não tinham forma de o saber … pois Aprigio nunca permitiu que os sócios da Naval fossem accionistas do Clube, isto é, para além dos 20% obrigatoriamente detidos pela Naval 1º De Maio os restantes 80% estiveram sempre na sua mão o que quer dizer que nunca nenhum associado teve possibilidades de discutir ou intervir no que quer que fosse desta aberração chamada Naval SAD

Perante este quadro e uma rotura financeira vertiginosa alguém para salvar a pele instituiu os PERS (Plano Especial de Revitalização) e se Aprigio criou um PER para a Naval SAD -ninguém lhe pode levar a mal (ele era o DDT …dono disto tudo)  o pior de tudo aconteceu pouco tempo depois quando a Naval 1º de Maio de forma ardilosa se viu arrastada também para um PER  ver aqui aprovado em A G ilegal através de diversas habilidades e aí sim, sem conhecimento da situação financeira por parte dos sócios o clube se viu diante de uma dívida a rondar os 5 milhões sem qualquer explicação.

Ontem dia 24 de Agosto pode ter sido o primeiro dia de um novo ciclo na emancipação da Naval, no seu regresso aos sócios e sobretudo na luta por uma dignidade roubada e há muito perdida.

Não sou surdo também ouço conversa de café e já se palra por aí que se cometeu uma ilegalidade. Se de facto existe – creio que não – alguma ilegalidade – se esta tem como pressuposto dignificar a Naval e fazê-la uma bandeira desportiva da cidade pois que se cometam esta e muitas mais ilegalidades (?) mas o que mais me admira é que os “Campeões da legalidade” os mesmos que ilegalmente aprovaram Relatórios e Contas sem Pareceres obrigatórios dos Conselhos Fiscais, os mesmos que choraram baba e ranho pelos milhões que o Senhor Aprigio colocava na Naval nunca souberam explicar e especificar nos Relatórios de Contas (Armadilhados) onde foram parar os milhões referentes à venda de jogadores como Yanick,  Ney, Marcelinho, Fogaça, Fábio Júnior já para não falar dos negócios esquisitos da venda dos passes de João Pedro ao Braga e Ricardo ao Vitória de Guimarães.

Pronto não vim aqui lavar roupa suja, mas há coisas às quais não se pode simplesmente passar uma esponja  há que desmistificar aqueles (heróis?) que dizem que deram tudo à Naval mas que não passaram de autênticas sanguessugas roubando-lhe tudo e servirem-se de uma nome prestigiado para logo a seguir o conspurcarem.

Já agora apenas uma pergunta. O terreno da Rua da Republica onde foi a sede da Naval que ardeu está onde? Ao nome de quem ? Que negócios se fizeram à conta dele. Esse terreno é da Naval 1º de Maio e é a Naval o seu proprietário (será?)
Ontem, 24 de Agosto foi apresentada oficialmente a Naval 1893 bem como todos os seus corpos sociais.
Paulo Bispo lidera uma equipa de 14 elementos e deu a conhecer os objectivos, mas fez também um apelo importante. A Naval precisa de todos, até dos que são da Naval e nos últimos anos se têm vindo a afastar e pede o seu regresso como associados pois uma das principais tarefas a prazo mais ou menos imediato é recuperar o ficheiro de sócios.

A Nível Nacional equipas de Juniores, Juvenis e Iniciados a Naval compete sob a bandeira da Associação Naval 1º de Maio. Nas competições Distritais todas as equipas foram inscritas  como Naval 1893 incluindo uma de seniores (que vai ser treinada por João Pereira) constituída por atletas formados na Naval e outros que por cá passaram. Ainda a nível Distrital  (Divisão de Honra) a Naval apresentará uma equipa de seniores que irá ser dirigida por José Dinis e competira sob o nome de Naval Futebol SAD.

        Rogério Neves
(Sócio cinquentenário)

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