sábado, 28 de março de 2009

1963-64 – Basquetebol

A primeira equipa da Naval a disputar o Nacional da 1ª Divisão

Nesta altura, tinha eu doze ou treze anos, e recordo perfeitamente o Velho Salão (San Siro) completamente cheio, mas mesmo cheio, não cabia mais ninguém, nem mesmo uma agulha… e quando esta equipa “engatava” os navalistas entravam numa loucura tal que o Salão estremecia todo.

Ao olhar a foto com o “5” inicial (em baixo do lado esquerdo), vejo o Manuel Joaquim ou o Margarido, ganhar o ressalto na tabela defensiva, lançar o Zezé pelo centro, e este, por vezes num golpe acrobático, servir o Vítor Costa ou o Nelo, que surgia numa das extremas, para finalizar quase sempre com sucesso. Delirei bastante com esta grande equipa!

Foto no Salão da Naval (San Siro). Em cima da esquerda para a direita: Olegário (massagista), Zezé Menezes, Zé Artur, Margarido, Barosa, Artílio e Jesus; em baixo pela mesma ordem: Vítor Costa (canhoto), Hipólito, Nelo, Leitão e Aristides.


As fotos em baixo também são em "San Siro": na da esquerda: Verissímo (Técnico), Manuel Joaquim, Zezé Menezes, Margarido, Nelo e Vítor Costa (canhoto); na da direita: Margarido e Zezé Menezes.

6 comentários:

Norberto Oliveira disse...

Que recordações!
Que emoções!

Foram alguns destes grandes jogadores que me meteram o "bichinho" do basquetebol e foi com alguns deles que aprendi a jogar.
O Vitor "canhoto" foi um exemplo para qualquer um de nós que há época por lá andávamos a brincar no salão, Foi uma autêntica máquina de encestar.

Até arrepia, olhar para estas fotografias e recordar todas aquelas noites de grandes jogos no salão.
Quem assistiu aos jogos com o Ginásio Figueirense naquela célebre finalíssima em que foram precisos 3 ou 4 jogos para tudo se decidir certamente nunca se esqueceu das emoções vividas.
Que recordações!
Que emoções!

Rogério Neves disse...

OI Pessoal

Pensem comigo e transportem-se para os dias de hoje. Quanto não valeriam hoje alguns destes "Americanos" porque estes eram os globertroters do nosso tempo.
Sem desprimor para nenhum deles digam-me por exemplo onde estão jogadores como o nosso grande amigo e compenheiro de escola Vitor Canhoto e o saudoso Zé Zé Meneses? Onde estão jogadores com a agressividade de Margarido e Manuel Joaquim Catrapila?
Onde está a suplesse desse grande jogador (considero que transformou o basquete da Naval) Artilio Batista?
E claro - apesar de alguns novos navalistas não gostarem - Que saudade do meu velho e querido S. Ciro...

Anónimo disse...

Mas que verdadeiras relíquias estas fotos, e que magníficos jogadores nelas exibidos.
Com alguns ainda tive o prazer de jogar durante várias épocas, bem como ter sido treinado pelo Vitor Costa Canhoto), todos excelentes jogadores e companheiros.
Subscrevo inteiramente o que o Norberto e o Rogério escreveram, porque hoje estes atletas valiam ouro e penso mesmo que deverão ter sido do melhor entre os melhores que em basquetebol vestiram a camisola da verdadeira NAVAL.
Bons velhos tempos, que sabem bem recordar, e que pena olhar hoje e nada ver.

Arnaldo Biscaia.

Joaquim Margarido disse...

Caros Amigos

Fiquei muito sensibilizado com os comentários feitos pelo Rogério, Norberto, e Arnaldo, sobre esta grande equipa da Naval dos anos 60Ainda existem navalistas que não se esqueceram onde cresceram. Todavia permitam-me recordar um nome de um grande navalista que teve um papel importante na Naval e sobretudo no Basquetebol, Tó João Freitas. Seria injusto não recordar esta grande personalidade navalista grande impulsionador da mística do nosso clube que juntamente com Lúcio Veríssimo um grande treinador e amigo de todos nós, continuou o trabalho iniciado por Artilio Batista e nos levou no ano de 1966 à "Final Four" da Taça de Portugal onde tivemos como adversários Benfica, Sporting e Vasco da Gama.
Este foi um grande acontecimento desportivo, já que, na altura, haviam equipas de grande nível no basquetebol das quais destaco a Académica, Barreirense e Robiallac equipas que na altura já se diziam remuneradas.

A todos um grande abraço
VIVA A NOSSA NAVAL
Joaquim Margarido

Olímpio disse...

E os bailes e os teatros,tambem as ceias do aniveraário,pois é tenho quase 7o no corpo e por essa época fui barbeiro na Figueira e depois voltei como cabeleireiro,porque isto de subir na vida á custa dos partidos politicos é comigo.A Figueira desse tempo e a Naval,faz parte da história e das grandes transformaões que no tempo não se controlam.

Olímpio disse...

Permitam-me voltar ao vosso espaço para recordar o Figueira Spor,do jornalista Anibal de Matos,filho.Aconteceu por volta de 1958,que pena não ter esses jornais,mas estão reunidos na Biblioteca municipal,como todos os jornais da cidade.Em Montemor jogava-se futebol popular e eu com a velha mania de pretender ser jornalista,trazia uns parágrafos para o jornal.Que tempos de ingenuidade e paixão por coisas simples e verdadeiras,enquanto que a Naval nesse tempo,foium periodo intenso de associativismo.